O presidente do Sintet, José Roque Santiago, junto com o diretor de Políticas Educacionais do Sintet, Iata Anderson estiveram nesta quarta-feira, 11 de dezembro, na Superintendência da Educação Básica da SEDUC, para cobrar providências sobre as denúncias dos professores da rede estadual referente a inconstâncias do SGE.
Os diretores do Sindicato estiveram reunidos com Adolfo Bezerra, diretor de Gestão Escolar da Super. da Educação Básica, Josiel Gomes, gerente de Legislação, Normatização, Certificação e Inspeção Escolar, Weber da Gerência do SGE e Alcirene Sousa, assessora da superintendência.
Na reunião, o sindicato apresentou à equipe de gestores da Superintendência da SEDUC, sobre as diversas denúncias dos professores sobre os problemas operacionais do SGE, e, também, sobre o assédio de alguns gestores aos professores.
A equipe da SEDUC informou que não há documento da Superintendência cobrando prazos ou assediando os professores, e que é terminantemente contra as tais práticas. Ficou encaminhado que os casos relatados serão encaminhados à Superintendente Celestina, que está em viagem, para resolução dos casos.
Debate do Sindicato e SGE
“O que explica é eu fazer o meu registro, acompanhar o meu diário em tempo e desaparecer, como é que o que a diretoria, a superintendência vai comunicar com relação a isso? Que tipo de comunicação vai ser feita? Vai ser feita alguma comunicação? Por que tem que fazer. E com relação à flexibilidade, tem que ter uma flexibilidade para inserção destes dados no sistema”, argumentou Iata.
“É preciso sanar estes problemas, essa doença, estes problemas, tanto de inconsistências quanto dos abusos, opressões, dos assédios contra os professores, é preciso corrigir estes problemas para que não recorram em 2025”, disse o presidente José Roque.
O gerente disse que não encaminhou documento para as escolas exigindo prazo, mas que falou que o trabalho tem que ser feito, mas não houve pressão por parte da Superintendência. “Em momento algum, a gente mandou documento. E, ah, eu preciso disso para tal dia. Porque a gente sabe. Eu só posso te cobrar aquilo que eu te ofereci. Se eu não te ofereci em condições, como é que eu posso estar te cobrando para você me entregar uma situação. Então, assim, a gente não mandou o documento. A gente está falando que fazer você tem que fazer. Mas, te pressionando jamais”, disse Adolfo.
Ele informou ainda, que há exigência quanto a prioridade para as terceiras séries, por conta da certificação que o aluno passou.
Iata relatou que são muitas as reclamações, principalmente, no final do ano, que as informações do diário desaparecendo. E, de encontro a isso, diretores de escola estão assediando os professores, em função do recesso, não ter recesso porque não tem diário. “O professor demonstra que tem, que fez o diário, não tem o diário. E o diretor não aceita porque não está no sistema. Ele vai acessar o diário e não está lá as informações, e a pressão é grande em cima do pessoal. Em função do tempo se aproximando do recesso, o estágio probatório ainda traz o estágio probatório de debate. Olha, se você não fizer, isso vai te prejudicar no seu estágio probatório. E o diretor notificando em cima, exigindo. Estamos informando sobre essa situação. O diretor, o técnico da superintendência regional, pressionando esse profissional para até o dia 17 de dezembro estar com todos os conteúdos inseridos. E aí nós temos uma realidade”.
“O direcionamento que acompanha essa política. Como é que nós vamos estar encaminhando isso? Porque quando eu disse que nós estávamos discutindo assuntos no início do ano, é porque faz a inserção, deu uma melhorada no acesso. O acesso deu uma melhorada. Nós tivemos um congresso agora, semana passada, e o debate se girou em torno dos assédios que estão acontecendo. Principalmente em relação ao pessoal do probatório. Como é que nós vamos direcionar aqui essas questões? ”, questionou Iata.
Josiel da SEDUC, disse que reconhece os problemas do Sistema, mas que estão cobrando soluções da empresa, mas reafirmou que não pressão por parte da Secretaria. “Porque a gente reconhece o sistema. A lentidão, a morosidade e a tentativa de acertar o sistema. Eu tenho culpa? É uma coisa do sistema. Mas nós não pressionamos por data nenhuma. Mas nesse momento, se está tendo essas situações, não partiu daqui”, disse o gestor.