Na tarde desta terça-feira (23), diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) estiveram na Casa Civil para tratar sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). A expectativa era de uma reunião conjunta com a Secretaria de Educação (Seduc), mas o encontro foi adiado devido à convocação do secretário estadual de Educação, Hércules Jackson, para uma reunião emergencial no Ministério da Educação (MEC), em Brasília.
O governo reagendou a reunião para sexta-feira (26), na Casa Civil. O Sintet reconhece o momento de instabilidade política, com a recente mudança na gestão estadual, mas ressalta que a categoria não pode permanecer indefinidamente à espera. “Não é o cenário que queríamos, mas é o que temos. O governo precisa dar respostas objetivas e assumir compromissos. O PCCR é direito da categoria e não pode ser mais uma vez adiado”, afirmou a direção.
Ainda nesta terça-feira, representantes do sindicato estiveram na Assembleia Legislativa, dialogando com o presidente Amélio Cayres e os deputados Gutierres Torquato e Marcus Marcelo, cobrando apoio parlamentar para aprovação imediata do PCCR assim que o projeto for protocolado. “O Sintet defende que, tão logo chegue ao Legislativo, o projeto seja votado e aprovado sem demora”, reforçou a entidade.
O documento que trata do PCCR permanece na Casa Civil e precisa ser encaminhado à Assembleia Legislativa. Com a posse interina do governador Laurez Moreira, após o afastamento de Wanderlei Barbosa, o novo governo afirmou querer analisar a pauta. Para o Sintet, não há margem para postergação: é indispensável que o governo diga se vai enviar o projeto e quando isso será feito.
O Sindicato reforça que o PCCR é política de Estado, não de governo, e, portanto, uma demanda urgente e inadiável dos trabalhadores em educação. A reunião de sexta-feira será decisiva para o posicionamento do Sintet e para os rumos da mobilização da categoria.